domingo, 1 de novembro de 2009

Glioma Cordóide do III Ventrículo

Tumor glial raro, não invasivo e de crescimento lento, situado no IIIº ventrículo de adultos, constituído por células epitelióides que expressam GFAP, em meio a um estroma mucinoso que contém focos de infiltrado linfoplasmocitário. Grau histológico OMS II.
Incidência: Em adultos, predominantemente entre os 35 e 60 anos, com predomínio 2:1 no sexo feminino.
Localização: Tumores da linha média, situados na porção anterior do IIIº ventrículo. Tumores maiores podem preencher todo o IIIº ventrículo. A origem parece ser na região da lamina terminalis (assoalho do IIIº ventrículo próximo ao quiasma óptico).
Clínica: Sinais de hidrocefalia obstrutiva, como cefaléia, náuseas, ataxia. Pode haver disfunção endócrina ou distúrbios visuais.
Neuroimagem: Lesão arredondada, bem circunscrita, de 2 - 4 cm, sólida, homogênea, com impregnação difusa por contraste.
Prognóstico: Histologicamente, o tumor é de baixo grau. O principal problema é o sítio desfavorável à remoção cirúrgica completa, e adesão a estruturas hipotalâmicas. Em metade dos casos o tumor volta a crescer após remoção incompleta. Cerca de 20% dos pacientes morrem após a cirurgia, ou de recidiva tumoral. A principal morbidade associada à ressecção é disfunção hipotalâmica.

Fonte: http://www.fcm.unicamp.br/deptos/anatomia/nptgliomacord1b.html#texto

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