É uma variedade rara de ependimoma, de celularidade baixa a moderada, em que as células são fusiformes, bipolares e densamente fibrilares, freqüentemente arranjadas em fascículos, o que pode criar semelhança com astrocitomas, especialmente os pilocíticos. Os núcleos são regulares, com escasso pleomorfismo, e um aspecto comparado a sal e pimenta, próprio dos ependimomas em geral. Mitoses são raras ou ausentes. Não há formação de pseudorrosetas perivasculares, ou estas são rudimentares. Rosetas verdadeiras e canais ependimários estão tipicamente ausentes.
O nome deriva dos tanicitos, células periventriculares alongadas, com morfologia intermediária entre um astrócito e uma célula ependimária, que se estendem à superfície dos ventrículos. Os tanicitos derivariam da glia radial bipolar que, na vida embrionária, atravessa a espessura do neuroepitélio indo da superfície externa (meníngea) à interna (ependimária).
Ependimomas tanicíticos são mais comumente encontrados na medula espinal e em adultos, mas os exemplos aqui apresentados situavam-se nos hemisférios cerebrais de crianças.
Fonte: http://www.fcm.unicamp.br/deptos/anatomia/nptependimoma18a.html#texto
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