sábado, 3 de abril de 2010

Óleo de Coco Extra Virgem - grande auxiliar no processo de emagrecimento

O óleo de coco é um derivado da massa do coco, rico em gorduras saturadas.

A gordura bruta de coco foi muito utilizada no passado, sendo depois substituído na culinária, com o advento dos óleos vegetais industrializados e das margarinas. Estigmatizado, foi quase esquecido, principalmente depois da época em que todos os alimentos ricos em gorduras saturadas foram considerados capazes de promover elevação do colesterol, bloqueio das artérias e promoverem doenças cardiovasculares. O fato também se deve à maior atenção nos óleos e ácidos graxos insaturados e polinsaturados, tipo Omega 3 e 6, óleos de peixes, etc., como capazes de reduzir os índices de colesterol e triglicérides. Foi a época em que se difundiu a “mania anti-gordura”. Mas atualmente muitos conceitos mudaram e as pesquisas vêm demonstrando que uma alimentação pobre em gorduras saturadas não é o caminho para a prevenção eficaz das doenças cardiovasculares, tampouco o uso intenso de ácidos graxos insaturados e polinsaturados.

Por uma questão de mercado e interesses da indústria dos alimentos, a “era das gorduras hidrogenadas”, anunciava as como “salvadoras” da humanidade. Hoje, ao contrário, estas são as novas vilãs, com a evidenciação dos maus efeitos das gorduras trans-saturadas, das quais as margarinas são ricas. A manteiga natural, antes uma inimiga devido ao seu teor de gorduras saturadas, emerge hoje novamente como mais saudável que as margarinas. O mesmo acontece agora com o óleo de coco, que ressurge, desta vez, como um “herói”. A explicação é simples. O óleo de coco é rico em ácidos graxos saturados, porém estes ácidos são de cadeia média, portanto de fácil metabolização e baixa capacidade de oxidação, tanto no ambiente quanto no organismo. Mas é importante saber que o óleo de coco deve ser extraído a frio, pois como todo óleo que passa por processo de hidrogenação, como no caso das margarinas, também o de coco, se industrializado e muito aquecido, torna-se rico em gorduras trans, que causam oxidação e prejudicam o equilíbrio entre o bom e o mau colesterol. Geralmente os óleos vegetais são compostos basicamente de ácidos graxos de cadeia longa e armazenados no organismo como gordura corporal, ao contrário do óleo de coco, que é utilizado como energia para o metabolismo.

A grande surpresa das novas constatações foi que se verificou que uma dieta rica em óleo de coco não aumenta o colesterol e nem o risco de se desenvolver doença coronariana, como se imaginava, mas opostamente, o óleo tem a propriedade de aumentar a fração HDL do colesterol. Além disso, a gordura do coco leva à normalização dos lipídeos (gorduras) corporais, protege o fígado dos efeitos do álcool e aumenta a resposta imunológica contra diversos microrganismos, sendo também benéfica no combate aos fatores de risco para doenças cardiovasculares.

O teor de gordura saturada do óleo de coco é semelhante ao do leite materno humano, o que significa que ela é de fácil digestão, gera energia rapidamente e tem efeito benéfico sobre o sistema imunológico. Com esses dados pode-se constatar que o produto não é prejudicial; ao contrário, ajuda a proteger o organismo e a promover a saúde.

Resumo da importância dos ácidos graxos saturados no organismo, ingeridos como alimento ou como suplemento:

• Ao ácidos graxos saturados constituem 50% da membrana celular, e são responsáveis pela firmeza e integridades das células

• Desempenham importante papel no metabolismo ósseo, pois cerca de 50% das gorduras provenientes dos alimentos necessitam estar saturadas de cálcio para serem efetivamente incorporadas à estrutura esquelética (Watkins, 1996)

• Os ácidos graxos saturados são responsáveis pela redução da Lp, uma substância que, quando presente no sangue, pode desencadear problemas cardiovasculares (Dahlen, 1998)

• Protegem o fígado dos efeitos tóxicos de várias drogas, principalmente do álcool (Nanji, 1995)

• Potencializam o funcionamento do sistema imunológico (Kabara, 1986)

• São necessários para a utilização dos ácidos graxos essenciais. Por exemplo, os ômega 3 são mais bem retidos nos tecidos quando a dieta é rica em ácidos graxos saturados (Garg, 1988)

• O ácido esteárico e o ácido palmítico são fundamentais para a nutrição do coração, e estão presentes na capa de gordura altamente saturada que envolve o múesculo cardíaco, que é principalmente utilizada em situações estressantes (Lawson, 1989)

• Ácidos graxos saturados de curta e média cadeia apresentam importantes propriedades antimicrobianas, protegendo o trato digestivo da ação de germes patogênicos (perigosos)

“O óleo de coco extra virgem age neutralizando uma gama de agentes infecciosos. Melhora o sistema imunológico e elimina seu estado de estresse. Por aumentar nosso metabolismo, e por assim recuperarmos nossa energia plena, nos sentimos mais jovens, cim capacidade de realizar nossos sonhos” – Dr. Sérgio Puppin, cardiologista e nutrólogo

O óleo de coco, desde que extraído a frio, possui os seguintes ácidos graxos, pela ordem de quantidade:
Ácido láurico 44-52%.
Ácido mirístico 13-19%.
Ácido palmítico 7,5-10,5%.
Ácido oléico 5,8%.
Ácido caprílico 5,5-9,5%.
Ácido cáprico 4,5-9,5%.
Ácido linoléico 1,5-2,5%.
Ácido esteárico 1-3%.
Ácido capróico 0,3-0,8%.
Ácido araquídico até 0,04%.

O coco pode ser considerado um alimento funcional, porque é rico em vários componentes benéficos à saúde, denominados nutracêuticos, como os ácidos láurico, mirístico e palmitíco.

Cerca de metade da gordura do coco é composta pelo ácido láurico, seu principal ácido graxo, de cadeia média. Quando o ácido láurico chega aos nossos intestinos, é quebrado pela enzima lípase e se transforma em monolaurina, um monoglicerídeo de ação antibacteriana, antiviral e antiprotozoária. Isso porque a monolaurina é absorvida pelos intestinos, vai ao sangue e destroi a membrana de lipídios que envolve os vírus, e também torna inativas bactérias, leveduras e fungos. A ação atribuída à monolaurina é a de que ela solubiliza os lpídios contidos no envoltório dos vírus, causando sua destruição. Há assim, uma potente atividade antiviral e antibacteriana dessa substância contra vírus perigosos como o Epstein-Barr, causador da mononucleose, e de bactérias como a Helicobacter pylori, principal causa, atualmente, do câncer do estômago (Enig, M.; Issacs, C. E. ET AL. & Kabara, J.J. ET AL.). Além desses, vários microorganismos também sofrem a ação da monolaurina, como:

• Cândida albicans
• Citomegalovirus
• Clamídia
• estreptococos dos grupos A, F e G
• Giárdia
• Helicobacter pylori
• Herpes
• Influenza
• Listeria monocytogenes
• Neisseria ghonorreae
• outros.
• Staphylococcus aureus
• Streptococcus agalactiae
• Vírus HIV

A vantagem do óleo de coco é que a monolaurina só atua contra bactérias e microrganismos patogênicos, e não afeta as bactérias da flora intestinal benéfica.

Além do ácido láurico, cerca de 7% dos ácidos graxos do coco é composto pelo ácido cáprico, que se transforma no organismo em monocaprina, um composto também com propriedades antimicrobianas, notadamente contra o vírus HIV, a Clamídia, e ambos os tipos de herpes, simples e zoster.

Pesquisas científicas demonstram que o ácido láurico possui a capacidade de aumentar o sistema imunológico pela ativação da liberação de uma substância chamada interleucina 2 (Wallace, F A et al.), que faz a medula óssea fabricar mais células brancas de defesa (o que é muito bom para quem tem imunidade baixa, como pessoas com AIDS e câncer). Além disso os ácidos láuricos agem como antiinflamatórios pela inibição da síntese local de prostanglandinas (PGE2) e de interleucina 6, que são substâncias pró-inflamatórias presentes em quadros reumáticos, artrites e inflamações musculares. Ou seja, age como antinflamatório.

Além disso reduz o risco de câncer, regulariza o ritmo intestinal, ajuda a controlar a diabete, melhora a digestão e a absorção de nutrientes, aumenta o metabolismo, ajuda na perda de peso pela “queima” de gorduras, ajuda a prevenir a osteoporose, aumenta os níveis de energia, mantém a pele macia, e, por sua ação antioxidante, reduz o processo de envelhecimento.

De fácil absorção, os óleos láuricos não necessitam de enzimas para sua digestão e metabolismo. No fígado, rapidamente se transformam em energia, gerando calor e queimando calorias, o que leva à perda de peso. De fato, por este efeito, o uso destes óleos têm se tornado famoso internacionalmente em dietas de emagrecimento, pois são o único tipo de gordura que ao ser metabolizada pelo corpo, não é estocada na forma de tecido gorduroso (St-Onge, M.P. et al. & Van Wymelbeke, V., et al.).

Estudos científicos mais recentes demonstraram que os óleos láuricos não aumentam os níveis de colesterol como se pensava, mas muito pelo contrário, eles balanceiam os níveis do bom colesterol (HDL) no sangue (Enig, M. & Hostmark et al & Kaunitz e Dayrit & Awad). As pesquisas antigas com óleo de côco e que mostravam o contrário haviam sido feitas com óleo de côco parcialmente hidrogenado. Os óleos láuricos reduzem a oxidação do mau colesterol (LDL) no sangue prevenindo doenças cardiovasculares.

O óleo de coco contem uma boa quantidade de glicerol, que é importante na produção de ácidos graxos saturados ou insaturados, de acordo com as necessidades orgânicas.Ele também é rico em vitamina E, um grande agente antioxidante.

Fonte: Livro "O poder medicinal do coco e do óleo de coco extra virgem" - Dr. Marcio Bontempo, páginas 61 - 76

Óleo de linhaça + óleo de coco

A dica abaixo é do médico nutrólogo e biomolecular que acompanha meu filho...

Mistura Padrão

Óleo de linhaça ( 1 colher das de sopa) + óleo de Coco (2 colheres das de sopa)

Tomar no desjejum (café da manhã)

1ª receita (tipo Budwig): mistura padrão + queijo cottage Low Fat (2/3 xícara das de chá) + frutas picadas + nozes ou castanhas ou avelãs picadas

2ª receita: mistura padrão + 1 copo de suco de laranja + 2 colheres de sopa de extrato de soja em pó + 1 colher das de sopa de gérmen de trigo + 1 colherinha das de café rasa de levedo de cerveja em pó + mel se quiser (pode acrescentar aveia em flocos)

3ª receita: mistura padrão + queijo cottage Low Fat (2/3 xícara das de chá), acrescentar ou não mel ou pimenta vermelha

4ª receita: mistura padrão + aveia + mel com ou sem yogurt natural

5ª receita: mistura padrão + 1 copo de água + 2 colheres das de sopa de extrato de soja + alguma fruta

6ª receita: Use a sua imaginação culinária sempre usando a mistura padrão

Efeitos:

1. Aumenta a produção ATP mitocondrial sem aumentar a geração de radicais livres de oxigênio

2. Aumenta o número das mitocôndrias (biogênese mitocondrial)

3. Aumenta a cognição: memória, concentração e criatividade

4. Neuroprotetor

5. Antioxidante

6. Antiinflamatório

7. Diminui a massa gorda (emagrece): diminui a lipogênese e aumenta a lipólise

8. Aumenta a massa magra (massa muscular) com exercício físico adequado

9. Aumenta a atividade dos genes que propiciam aumento de sobrevida celular, proteção contra o estresse e aumento da longevidade (FOXO, PI3K / Akt / mTOR e Sirtuina-2).

10. Se leve Cetose: diminui a pressão arterial, o colesterol, os triglicérides, a insulinemia, a glicemia e o PCR ultra-sensível

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Evoluindo na Natação

Desde meados do ano passado que o Vitor faz aulas de natação. Ele gosta muito e tem se desenvolvido bastante. Já está nadando sozinho e hoje deixou de ser iniciante e subiu uma categoria. Deixou de ser “touca branca” e passou a ser “touca amarela”, que é um nível superior. Ficou super exibido, ainda mais porque o priminho Pedro foi assistir a aula hoje.
É isso aí Vitão. Agora é seguir rumo à touca azul, que é o próximo nível...
Que Deus sempre te ajude a crescer e desenvolver-se saudável e feliz!
Durante a aula de hoje, ainda com touca branca.
Com a professora de natação, já com a touca amarela.
Com o priminho Pedro que veio prestigiá-lo

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