terça-feira, 28 de abril de 2009

MAI 2006 - Endesca Kid´s / Mutismo Seletivo

Já fazia alguns meses que o Vitor frequentava a escola e desde então, não havia falado uma única palavra com as professoras ou amiguinhos. Cursava o Jardim. Acompanhava bem as tarefas, mas nada de falar. Tínhamos esperança que ele passasse a falar naturalmente. As professoras dele eram a Tanise e a Patrícia. Ele estava fazendo terapia psicológica.O Vitor foi ao Esdesca Kid´s, que são “competições” entre as escolas da rede. Ele participou da corrida e ficou todo feliz no pódium com a medalha que ganhou...

Vitor com os amiguinhos no Endesca Kid´s

Na edição de 10 de maio de 2006, a Revista Veja publicou uma reportagem intitulada “Silêncio que preocupa”, falando sobre “Mutismo Seletivo”. Foi a primeira vez que ouvi este termo e ao ler o artigo, identifiquei com a situação que estávamos vivendo com relação ao Vitor.Conversei com a psicóloga que acompanhava o Vitor sobre esta possibilidade e ela me disse que não era o caso dele... Disse-me que o “Mutismo Seletivo” é de ordem fisiológica (???) e que o caso do Vitor seria um “bloqueio emocional” , que seria resolvido com o tempo. Disse que eram duas coisas distintas (o caso do Vitor e o caso da reportagem), e que pela avaliação realizada, ele NÃO tinha Mutismo Seletivo. Perguntei se seria interessante consultarmos um neurologista ou psiquiatra para uma avaliação, pra descartar outras possibilidades e ela me disse que não havia necessidade. A psicóloga era muito dócil com o Vitor, mas o Vitor também não falava com ela... Ela cometeu um equívoco ao Não identificar a Síndrome do Mutismo Seletivo no Vitor, mas Deus estava dirigindo a situação. Caso fosse diagnosticado de forma correta na época, ficaríamos “tranqüilos” com o tratamento, que é longo, mas não incluí acompanhamento com neuro, nem psiquiatra e nem exames de ressonância magnética... Não teríamos descoberto o tumor a tempo de ser possível a tentativa de uma cirurgia e tudo poderia ter tomado outro rumo...

Link da reportagem da Revista Veja que me refiro acima:

http://veja.abril.com.br/100506/p_076.html

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