Na edição de 10 de maio de 2006, a Revista Veja publicou uma reportagem intitulada “Silêncio que preocupa”, falando sobre “Mutismo Seletivo”. Foi a primeira vez que ouvi este termo e ao ler o artigo, identifiquei com a situação que estávamos vivendo com relação ao Vitor.Conversei com a psicóloga que acompanhava o Vitor sobre esta possibilidade e ela me disse que não era o caso dele... Disse-me que o “Mutismo Seletivo” é de ordem fisiológica (???) e que o caso do Vitor seria um “bloqueio emocional” , que seria resolvido com o tempo. Disse que eram duas coisas distintas (o caso do Vitor e o caso da reportagem), e que pela avaliação realizada, ele NÃO tinha Mutismo Seletivo. Perguntei se seria interessante consultarmos um neurologista ou psiquiatra para uma avaliação, pra descartar outras possibilidades e ela me disse que não havia necessidade. A psicóloga era muito dócil com o Vitor, mas o Vitor também não falava com ela... Ela cometeu um equívoco ao Não identificar a Síndrome do Mutismo Seletivo no Vitor, mas Deus estava dirigindo a situação. Caso fosse diagnosticado de forma correta na época, ficaríamos “tranqüilos” com o tratamento, que é longo, mas não incluí acompanhamento com neuro, nem psiquiatra e nem exames de ressonância magnética... Não teríamos descoberto o tumor a tempo de ser possível a tentativa de uma cirurgia e tudo poderia ter tomado outro rumo...
http://veja.abril.com.br/100506/p_076.html
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