Algumas razões para esta constatação:
1. Faltam à carne os antioxidantes e fitoquímicos que nos protegem do câncer
2. Contém uma grande quantidade de gordura saturada
3. Contém compostos potencialmente carcinogênicos, incluindo resíduos de pesticidas
4. Contém aminas heterocíclicas e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos que se formam quando a carne é grelhada, frita ou assada. Quanto mais cozida a carne, maior é o nível de aminas.
5. A demanda de carne mais macia levou à criação de gado cuja carne contém de 25% a 30% de gordura, ou mais. Em contraste, a carne de animais criados soltos e de caça tem um conteúdo de gordura de menos que 4%.
6. O gado domesticado contém, basicamente, gorduras saturadas e, virtualmente nenhum ácido graxo ômega-3, enquanto a gordura de animais selvagens contém mais de 5 X gordura polinsaturada por grama e tem quantidades substanciais (cerca de 4%) de ácidos graxos ômega-3
7. É muito comum o gado ser tratado com hormônios, como o estradiol e o zeranol, a fim de acelerar seu aumento de peso. Esses hormônios se acumulam dentro do tecido gorduroso e são excretados no leite, e não são destruídos pela pasteurização. Os hormônios podem contribuir com a estimulação das células adiposas e também acelerar o crescimento de tumores cancerosos.
8. Carnes curadas ou defumadas como presunto, salsichas, bacon e charque contém nitrato de sódio e/ou nitritos de sódio (compostos que impedem que a comida se estrague). Essas substâncias químicas reagem com aminoácidos nos alimentos dentro do estômago, formando compostos altamente carcinogênicos, que são as nitrosaminas.
9. A carne e os ovos das galinhas de granja, criadas com grão de milho, contém 20 X mais ômega-6 do que ômega-3. O desequilíbrio na nossa alimentação em favor dos ácidos graxos ômega-6 aumenta a inflamação, a coagulação e o crescimento das células adiposas e cancerosas.
10. O estresse emocional que o animal sofre na hora do abate pode muito provavelmente refletir de alguma forma em sua carne.
Sobre este item, quem “tiver coragem” poderá assistir ao documentário “A carne é fraca”, nos links:
http://br.youtube.com/watch?v=EghRqeZA-TU
Ácido graxo chamado CLA (conjugated linoleic acid)
Um dos mais raros compostos alimentares de origem animal que tem uma eficácia contra o câncer é um ácido graxo chamado CLA (conjugated linoleic acid). É uma forma ligeiramente alterada do ácido linoléico. Ele ocorre naturalmente na carne de vaca e nos derivados do leite. Testes em animais e em tubos de ensaio preliminares mostram que o CLA poderia reduzir o risco de câncer em várias partes do corpo. Ainda está para ser determinado se o CLA produzirá um efeito protetor semelhante nos humanos...
Referências e outros links
O que escrevi acima foi pesquisado nos livros:
- Como prevenir e tratar o câncer com medicina natural – (Dr. Michael Murray, Dr. Tim Birdsall, Dr. Joseph E. Pissorno e Dr. Paul Reilly) páginas 45, 46 e 47
- Anticâncer – (Dr. David Servan-Schreiber) páginas 85, 86, 87,88 e 89
- Agrotôxicos – Mtações, Câncer e Reprodução – (Dr. Cesar Koppe Grisolia) página 82
Links sobre o assunto:
Os cientistas do Instituto Nacional do Câncer americano dizem que Carne vermelha aumenta risco de câncer, confirma estudo americano:
Carne vermelha pode dobrar o risco de câncer de mama
Carne vermelha aumenta risco de câncer no intestino, diz estudo http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u43483.shtml
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