Depois de passar pelo Vale de Arava, Mar Morto e deserto da Judeia, chegamos em Jerusalém, uma das cidades mais antigas do mundo.
Cidade santa tanto para os cristãos, como para os judeus e também para os muçulmanos.
Cidade santa tanto para os cristãos, como para os judeus e também para os muçulmanos.
Num determinado ponto da cidade nosso ônibus parou e subiram dois guias,
que já nos aguardavam. Uma guia israelense para os russos e um guia cristão
palestino para nós, que aliás era muito bom e tinha um conhecimento vastíssimo. Nosso grupo estava na parte de trás do ônibus, então
podíamos ouvir as informações em português.
Jerusalém é uma cidade que já foi muito disputada e segundo
historiadores, já foi destruída 2 vezes, sitiada 23, atacada 52 e capturada e
recapturada 44 vezes.
Como mencionei acima, Jerusalém foi atacada muitas vezes. Em 587 a. C.
foi conquistada pelos Babilônicos, que devastaram o templo, saquearam seus
tesouros e desde então a Arca da Aliança não foi mais encontrada.
Após cerca de 50 anos de exílio da Babilônia, o xá do Irã, Ciro,
convidou os judeus para regressar e reconstruir o templo, que aconteceu durante o reinado de Dario, o
grande.
No decorrer dos séculos, Jerusalém esteve sob domínio de vários povos,
incluindo gregos, selêucidas, romanos, bizantinos, árabes, turcos otomanos,
tendo este último permanecido até 1917, quando o exército britânico capturou a
cidade e em 1922, a Liga das Nações confiou ao Reino Unido a administração da
Palestina. Em 1948 eclodiu uma guerra e Israel declarou sua independência e a
guerra terminou com Jerusalém dividida entre Israel e Jordânia (Cisjordânia).
Arames farpados e barreiras separavam Jerusalém Oriental da Jerusalém ocidental.
Na guerra dos 6 dias, em 1967, Israel
ocupou Jerusalém Oriental e afirmou soberania sobre toda a cidade.
As discórdias e conflitos entre palestinos e israelenses permanecem até
hoje, pois Jerusalém é uma cidade sagrada para ambas religiões e cada um tem
seu ponto de vista.
Andando pela cidade não deu para notar que existe esse conflito e
discórdia. Tivemos a impressão que as pessoas comuns convivem bem, cada um
respeitando o seu espaço. Mas não é bem assim e conflitos existem e todos nós sabemos, inclusive, enquanto escrevo esta postagem, seis meses após nossa viagem, os jornais noticiam a respeito dos três adolescentes judeus que foram sequestrados e mortos e os revides já começaram...
Achei interessante que em Jerusalém há bairros específicos dos judeus, dos muçulmanos, dos cristãos e dos armênios.
Fizemos uma parada numa parte elevada de Jerusalém e de lá tivemos uma bonita vista panorâmica do Monte das Oliveiras, que tem esse nome porque sua encosta era coberta por muitos pés de oliveiras. Era ali que Jesus passava boa parte do seu tempo ensinando e transmitindo ensinamentos.
Achei interessante que em Jerusalém há bairros específicos dos judeus, dos muçulmanos, dos cristãos e dos armênios.
Fizemos uma parada numa parte elevada de Jerusalém e de lá tivemos uma bonita vista panorâmica do Monte das Oliveiras, que tem esse nome porque sua encosta era coberta por muitos pés de oliveiras. Era ali que Jesus passava boa parte do seu tempo ensinando e transmitindo ensinamentos.
Jerusalém é mencionada 632 vezes na Bíblia Sagrada!!
O ponto alto da nossa visita a Jerusalém foi andar pela via dolorosa e visitar a igreja do Santo Sepulcro, que segundo a tradição foi o local onde Jesus foi crucificado. Impossível descrever a emoção de estar num local onde Jesus passou carregando uma enorme cruz em Seus ombros. Ele foi ferido, humilhado e maltratado e cumpriu a missão de trazer a salvação a um mundo sem esperança.
O ponto alto da nossa visita a Jerusalém foi andar pela via dolorosa e visitar a igreja do Santo Sepulcro, que segundo a tradição foi o local onde Jesus foi crucificado. Impossível descrever a emoção de estar num local onde Jesus passou carregando uma enorme cruz em Seus ombros. Ele foi ferido, humilhado e maltratado e cumpriu a missão de trazer a salvação a um mundo sem esperança.
A via dolorosa é um caminho estreito, e atualmente conta com inúmeros pequenos comércios nos seus dois lados. O calçamento não é o mesmo da época de Jesus, mas é possível constatar resquícios do antigo caminho, que apesar de antigo, não foi apagado pelo tempo.
Em memória aos vários momentos de Jesus por este caminho carregando a
cruz, foram criadas 10 estações, que segundo a tradição, marcam o trecho onde
Jesus foi flagelado, onde sofreu a
primeira queda, onde se encontrou com Sua mãe, com Simão Cirineu, com as
mulheres de Jerusalém, onde tiraram a sorte por suas vestes, etc.
O fim da via dolorosa é a igreja do Santo Sepulcro, igreja esta que foi
construída para marcar o local onde Jesus foi crucificado. Ela foi construída no ano 326, após a conversão do imperador Constantino ao cristianismo . Algum tempo depois, Helena sua mãe, visitou
Jerusalém e num rochedo chamado Gólgata, mandou construiu um santuário no
local.
Esse santuário também passou por muitos períodos de turbulência, sendo um deles um incêndio ocorrido no ano 614, durante a invasão dos persas sassânidas, mas posteriormente reconstruído pelos bizantinos. Novamente em 1009, foi destruído pelo califa Al-Hakim, tendo sobrevivido apenas os pilares, mas entre os anos 1027 e 1028 foi reconstruído pelo próximo califa, filho do que mandara destruir.
Em 1099, as cruzadas tomaram posse da igreja e é a que existe
atualmente. Ela permaneceu até os dias atuais, graças também a Saladino, que em
1187, proibiu a destruição de qualquer edifício religioso associado ao
cristianismo.
Há muitos locais de peregrinação em Jerusalém e um outro local bastante visitado são as últimas ruínas do que
um dia foi o templo judeu, e que
atualmente é o muro das Lamentações, que
tem esse nome porque só uma parte do muro exterior do templo ficou de pé
e segundo historiadores, Tito deixou de pé para que os judeus tivessem a amarga
lembrança de que Roma vencera a Judeia.
Ao cair da noite, nos despedimos do nosso guia e começamos nosso caminho de volta para Eilat, Taba e Sarm El Sheikh. Descemos do ônibus israelense e atravessamos as fronteiras à pé. Ao contrário da ida, é muito mais fácil "sair" de Israel do que entrar...
Entrar de volta no Egito também foi tranquilo e o ônibus egípcio já nos aguardava e depois de um dia muito especial, chegamos em segurança em Sharm El Sheikh.
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