Neste mês de agosto de 2011 o Brasil inteiro foi surpreendido com a notícia do diagnóstico de um câncer do tipo linfoma não-Hodgkin, no ator Reynaldo Gianecchini, que tem 38 anos e uma carreira promissora pela frente.
Após exames específicos, descobriu-se que o linfoma de células T angioimunoblástico, diagnosticado no ator, é um tipo incomum de câncer. A doença é identificada por alterações nos linfócitos T (células responsáveis pela defesa do organismo contra infecções) e é marcada por sintomas como gânglios linfáticos inchados, febre, perda de peso, rachaduras na pele e níveis elevados de anticorpos no sangue chamados gamaglobulinas, segundo a Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia). A doença é um dos 50 subtipos do linfoma não Hodgkin e é considerada rara, pois acomete, em média, 10% dos pacientes com esse tipo de linfoma. A grande maioria (90%) é diagnosticada com o linfoma não Hodgkin do tipo B (alterações genéticas nos linfócitos B) – o mesmo diagnosticado na presidente Dilma Rousseff, em 2009, considerado mais leve. Segundo Carlos Chiattone, professor de hematologia da Santa Casa de São Paulo e diretor da ABHH (Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia), a doença de Gianecchini costuma ser mais agressiva e tem um prognóstico menos favorável que os linfomas do tipo B.
Mas não é apenas o ator Reynaldo Gianecchini quem trava uma luta contra um câncer. O pai do galã, Reynaldo Cisoto Gianecchini - conhecido carinhosamente como Patão -, tem tumores no fígado e no pâncreas e está atualmente em tratamento também.
Muitos concordam comigo que a quantidade de pessoas diagnosticadas com câncer tem aumentado nos últimos anos... E fica aí a pergunta: o que tem causado esse aumento tão significativo? Não estaria na hora das autoridades efetuarem pesquisas mais sistemáticas para descobrir formas eficazes de prevenção? E que aspectos da vida moderna tem relação com maior vulnerabilidade em desenvolver câncer?
Também neste mês de agosto faleceu Carlos Ermírio de Moraes, um dos mais notáveis empresários do país e filho de Antônio Ermírio de Moraes, do Grupo Votorantim. O executivo morreu aos 55 anos, no dia 18/08/11, no Hospital Sírio-Libanês, na cidade de São Paulo, vítima de um câncer que enfrentava desde 2007. E em 2009, Mário Ermírio de Moraes, irmão de Carlos e também filho do empresário Antônio Ermírio de Moraes, também morreu vítima de câncer, e mesmo tendo buscado tratamento em Houston, nos Estados Unidos, foi letal.
O câncer não escolhe rico, pobre, feio, bonito, famoso, não-famoso, jovem ou criança... Tem acometido muitas famílias e continua sendo uma doença enigmática. O que tenho percebido é que muitos dos tratamentos oferecidos aos pacientes são experimentos... Seria muito bom se descobrissem logo a cura para TODOS os tipos e ninguém mais sofresse desse mal...
Continuo acreditando que a prevenção é o melhor caminho. Um estilo de vida saudável pode aumentar nossas chances na luta contra esse mal.
E fica aqui minha oração: Que Deus abençoe e proteja todos que estão enfrentando o câncer!!
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